Sophia Medina termina na 17ª colocação no mundial júnior que está sendo disputado em San Diego, na Califórnia; Gabriel Medina, de São Sebastião, tricampeão mundial de surfe, venceu a competição em 2013. Foto: Ryan Kainalo, de Ubatuba, um dos brasileiros ainda na competição
Dos seis surfistas brasileiros que iniciaram ontem, terça-feira, dia 9, as disputas da etapa do Word Junior Championship, título mundial das categorias de base da WSL(World Surf League), na praia de Oceanside Píer, em San Diego, na Califórnia(EUA), apenas quatro deles seguem nas disputas: Ryan Kainalo, Heitor Mueller e Léo Casal, no masculino e Laura Raupp, no feminino.
Foram eliminadas, no feminino, Sophia Medina e Isabelle Nalu, ambas terminaram a etapa na 17ª colocação. Sophia Medina, de São Sebastião, que ficou em terceiro lugar em sua bateria inicial, vencida pela surfista do País Basco, Annete Gonzales, acabou sendo derrotada também na segunda eliminatória pela australiana Keira Bruckpitt: 12,00×9,97. Isabelle Nalu, de Santa Catarina, também foi eliminada. Na fase eliminatória ela foi derrotada pela havaiana Eweleula Wong: 10,84x 6,97.
A brasileira Laura Raupp, de Santa Catarina, permanece nas disputas. Na primeira fase ela ficou em primeiro lugar em sua bateria vencendo a japonesa Kana Nakashio: 15,37×13,33. Na próxima etapa, enfrentará outa japonesa: Nanaho Tsuzuki.
Masculino
O ubatubano Ryan Kainalo venceu sua bateria inicial, com nota 12,30, derrotando dois surfistas da África do Sul: Lucas Thompson(9,26) e Mitch Du Perez(7,50) e já está classificado para as oitavas de final da competição. Heitor Mueller também avançou com nota 13,84 derrotou o australiano Harley Walters(13,30) e o havaiano Shion Crawford(12,03). O brasileiro Léo Casal que ficou em segundo na bateria inicial disputa a eliminatória contra o surfista de Israel Ilay Bochan. se passar avança às oitavas.
Competição
A competição começou com 10 surfistas convidados, entre eles, Léo Casal(Santa Catarina) e 10 convidadas, entre elas, Sophia Medina e Laura Raupp(Santa Catarina) junto com os 14 e as 14 surfistas que se classificaram pelos rankings dos 7 escritórios regionais da World Surf League.
Quatro surfistas da América do Sul receberam convites da WSL e o continente terá então oito concorrentes aos principais títulos mundiais das categorias de base do esporte. O campeão e a campeã de 2023 serão decididos nas ondas de Oceanside Pier, em San Diego, de 9 a 14 de janeiro na Califórnia, Estados Unidos.
Os campeões sul-americanos desta categoria Junior Sub-20 em 2023, Ryan Kainalo(Ubatuba) e Isabelle Nalu, bem como os vice-campeões, Heitor Mueller(Santa Catarina) e a peruana Kalea Gervasi, já estavam confirmados pelo ranking da WSL South America. E os quatro convites da WSL para surfistas da América do Sul, foram para Leo Casal, Laura Raupp, Sophia Medina e a tetracampeã sul-americana, Sol Aguirre, do Peru. Os três brasileiros vão tentar aumentar para 10 o recorde de títulos verde-amarelos na categoria, enquanto as três brasileiras e as duas peruanas vão buscar um inédito troféu de campeã Junior na WSL para a América do Sul.
A competição foi iniciada por 24 surfistas no masculino e 24 na feminina. O atual campeão mundial, Jarvis Earle, da Austrália, não se classificou pelo ranking regional, mas também ganhou convite da WSL para tentar o bicampeonato em San Diego. Apenas três surfistas conseguiram dois títulos nas 22 edições do Mundial Junior da WSL, realizadas desde 1998, Joel Parkinson em 1999 e 2001, o cearense Pablo Paulino em 2004 e 2007 e outro australiano, Jack Freestone, em 2010 e 2012.
O Brasil já venceu nove das 22 edições desse mundial júnior e o recordista de títulos. O surfista tricampeão mundial, Gabriel Medina, de São Sebastião, venceu a competição em 2013. Confira os demais brasileiros que venceram a competição: o carioca Pedro Henrique, em 2000, no Havaí; os paulistas Adriano de Souza em 2003, Caio Ibelli em 2011 e Gabriel Medina em 2013; o carioca Lucas Silveira em 2015 e os catarinenses Mateus Herdy em 2018 e Lucas Vicente em 2019. O Brasil nunca conquistou um título na categoria feminina.
As vitórias nas ondas de San Diego também garantem participação em todas as etapas do Challenger Series em 2024. Ou seja, o campeão e a campeã mundial já terão a oportunidade de entrar direto na disputa por vagas para o WSL Championship Tour de 2025.
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