Por ali, desfilaram equipes vencedoras como Brasília, Caiçara, Tom Bar, Perequê-Açu, Internacional das Toninhas, Ipiranguinha, Itaguá e tantos outros.
Hoje, o descaso que toma conta do lugar traz a sensação de impotência e tristeza para todos aqueles que viveram o prazer de jogar naquele gramado ou ficar na arquibancada, torcendo pelo seu time do coração.
O que hoje é apenas um portão em meio ao mato alto, à sujeira, lixo e entulho, já foi a porta de entrada de momentos muito especiais, vividos por aqueles que fizeram a história do esporte amador de Ubatuba, em especial, do futebol.
Na sequência de fotos é possível observar que o local está abandonado.
O que começou como um projeto ambicioso, com um investimento na casa dos R$ 3 milhões é, atualmente, apenas um esqueleto, uma obra inacabada.
O gramado, que já viu desfilar talentos do futebol local que fizeram história, artistas que compareceram aos jogos festivos, e até shows de cantores como Leonardo, hoje é só mato. O entorno, é só mato.
Ao ler a matéria e ver as fotos, é bem possível que a decepção e a revolta tomem conta de você, principalmente se viveu momentos especiais, únicos naquele espaço.
A decepção por ver o poder público simplesmente destruir um patrimônio que faz parte da história da cidade.
Revolta por saber que a obra, talvez, nem fosse necessária, mas que, se fosse realizada a partir de tudo o que foi anunciado, seria uma grande conquista para todos os amantes do futebol. No entanto, a falta de respeito com a população e com o dinheiro público resultou em mato, sujeira, abandono.
Por diversas vezes, vídeos circularam a internet falando sobre os recursos destinados, questionamentos feitos sobre onde foram parar os pouco mais de R$ 3 milhões de reais destinados à obra.
O ex-prefeito, que a todo instante se vangloria de um mandato pífio, comemora a vinda até de supermercado, mas, até hoje, não explicou o que foi feito por que a obra está paralisada.
Entramos em contato a assessoria de imprensa da prefeitura. Recebemos o retorno do Secretário de Esportes, Tiago Balio. Ele informou que sofreu recentemente um acidente doméstico e está trabalhando de casa e que espera retornar em breve e nos receber para dar mais detalhes.
Por telefone, ele ressaltou que a obra ocorre dentro do prazo. Ela foi licitada e tem prazo de encerramento para 2023, apesar da placa informar 2020. Trata-se de um convênio da prefeitura com o Governo do Estado.
Ele argumentou que está levantando as informações sobre o cronograma físico de realização da obra e que a fiscalização ocorre a partir do convênio e com participação da Caixa Econômica Federal.
Como se trata de um convênio, a obra é paga por etapas. É feita a medição dos trabalhos realizados, e, posteriormente, é feito o pagamento. Ele ressalta que a fiscalização é feita pela Caixa que é a conveniada responsável pelo pagamento.
Ele se comprometeu a receber a reportagem do LC28 assim que retornar ao trabalho para dar mais detalhes sobre a obra.
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