Da redação
Ícones da vela no Brasil e no mundo, os irmãos Torben e Lars Grael estiveram participando nesta sexta-feira, dia 28, da abertura do Ubatuba Sailing Festival, evento de vela que reunirá cerca de 270 velejadores e 40 barcos para a competição que segue até o dia 01 de maio.
Durante o coquetel de abertura, os velejadores puderam se confraternizar antes de lançarem seus barcos ao mar a partir deste sábado. Em um bate-papo, Lars Grael contou um pouco sobre a tradição da família no esporte e em conversa com o Portal Caiçara falou sobre o sucesso da vela em Jogos Olímpicos. “A vela ainda é praticada por poucos no Brasil, embora já tenha se popularizado mais. De certa forma a gente deve isso aquelas pessoas que dedicaram a vida ao mar e ajudaram os brasileiros a compreenderem a importância da navegação, podemos citar o Amyr Klink, Família Schürmann, Torben Grael, Robert Scheidt e tantos outros. A vela é um esporte que veio da cultura europeia, praticado eminentemente em clubes e há poucos anos vieram alguns projetos sociais que também ajudaram a democratizar esse esporte. Hoje a gente vê a vela começando a ganhar uma dinâmica maior, o brasileiro passando a ter orgulho da vela brasileira, com tantas medalhas olímpicas, então é importante mostrar esse lado positivo, esse lado saudável, e que a vela do Brasil possa brilhar ainda durante muitos anos”, explicou o velejador, que demonstrou conhecer muito bem a nossa cidade.
“Ubatuba tem um litoral lindo, ilhas maravilhosas e paradisíacas, enseadas e baías, temos aqui um local de bastante mar. A cidade organizou um circuito de vela de oceano nos anos 1980 com bastante sucesso e parou, e a vela de competição tinha ficado adormecida por muitos anos, agora, recentemente o Ubatuba Iate Clube retomou essa tradição através do Sailing Festival, que cada vez ganha mais relevância e importância no calendário nacional”.
O evento, que está em sua 8ª edição, também é válido como a primeira etapa do Campeonato Paulista de Vela Oceânica. Para o vice-prefeito de Ubatuba, Pelé, que esteve no evento representando o prefeito Sato, a competição traz prestígio para a cidade. “Ubatuba está resgatando antigas tradições e com eventos como este fomenta o comércio local e as redes de hotéis, pousadas e restaurantes. Estamos sempre de portas abertas para essas iniciativas”, ressaltou Pelé.
Enquanto o irmão Torben Grael demorou um pouco para chegar ao evento, Lars explicou ainda sobre a vela ser considerada um esporte de elite. “Isso é uma questão muito mais cultural do que de efeito prático. O custo de uma campanha olímpica de uma dupla de vôlei de praia ou de uma dupla de 470 na vela, na ponta do lápis é praticamente o mesmo, a questão é mais cultural. O esporte mais popular do Brasil é o futebol, mas se você quiser praticar o futebol oficial, com 11 jogadores em campo, mais 11 no banco, 3 juízes e um gramado que precisa ser regado o tempo todo, quanto custa tudo isso? Só o terreno para se ter o campo de futebol já é caro, mas como está na cultura popular, é praticado por muitos até com bola de meia. Na vela se você pegar um barco usado, um optimist antigo custa o preço de uma bicicleta usada, e o vento é de graça e o mar é todos. O que falta no Brasil é mais cultura para que tenhamos marinas públicas, trapiches, rampas e píer para atracação. Ainda somos um povo que paga caro para viver na beira do mar, mas que tem medo do mar”.
Finalizando o bate-papo, o velejador elogiou ainda a nossa vizinha cidade de Ilhabela. “Embora outras cidades do Brasil tenha muita tradição na vela, como Porto Alegre, Florianópolis, Búzios e Rio de Janeiro, Ilhabela conquistou por mérito o título de Capital da Vela”, concluiu Lars.
fonte PORTAL CAIÇARA
Ícones da vela no Brasil e no mundo, os irmãos Torben e Lars Grael estiveram participando nesta sexta-feira, dia 28, da abertura do Ubatuba Sailing Festival, evento de vela que reunirá cerca de 270 velejadores e 40 barcos para a competição que segue até o dia 01 de maio.
“Ubatuba tem um litoral lindo, ilhas maravilhosas e paradisíacas, enseadas e baías, temos aqui um local de bastante mar. A cidade organizou um circuito de vela de oceano nos anos 1980 com bastante sucesso e parou, e a vela de competição tinha ficado adormecida por muitos anos, agora, recentemente o Ubatuba Iate Clube retomou essa tradição através do Sailing Festival, que cada vez ganha mais relevância e importância no calendário nacional”.
Enquanto o irmão Torben Grael demorou um pouco para chegar ao evento, Lars explicou ainda sobre a vela ser considerada um esporte de elite. “Isso é uma questão muito mais cultural do que de efeito prático. O custo de uma campanha olímpica de uma dupla de vôlei de praia ou de uma dupla de 470 na vela, na ponta do lápis é praticamente o mesmo, a questão é mais cultural. O esporte mais popular do Brasil é o futebol, mas se você quiser praticar o futebol oficial, com 11 jogadores em campo, mais 11 no banco, 3 juízes e um gramado que precisa ser regado o tempo todo, quanto custa tudo isso? Só o terreno para se ter o campo de futebol já é caro, mas como está na cultura popular, é praticado por muitos até com bola de meia. Na vela se você pegar um barco usado, um optimist antigo custa o preço de uma bicicleta usada, e o vento é de graça e o mar é todos. O que falta no Brasil é mais cultura para que tenhamos marinas públicas, trapiches, rampas e píer para atracação. Ainda somos um povo que paga caro para viver na beira do mar, mas que tem medo do mar”.
Finalizando o bate-papo, o velejador elogiou ainda a nossa vizinha cidade de Ilhabela. “Embora outras cidades do Brasil tenha muita tradição na vela, como Porto Alegre, Florianópolis, Búzios e Rio de Janeiro, Ilhabela conquistou por mérito o título de Capital da Vela”, concluiu Lars.
fonte PORTAL CAIÇARA
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