Mais que coincidência: ausência de Felipe Azevedo marca jejum da Ponte

Felipe Azevedo, Ponte Preta (Foto: Heitor Esmeriz)Ausência de Felipe Azevedo tem sido sentida pela Ponte Preta na reta final (Foto: Heitor Esmeriz)
A lesão de Felipe Azevedo foi um duro golpe para a reta final da Ponte Preta no Brasileirão. Desde a saída do atacante, contra o Joinville, há três rodadas, a Macaca entrou em jejum de vitórias. A relação entre a ausência do jogador e a falta de resultados supera o campo da coincidência: reflete a importância de Azevedo para a estrutura do time. 
Ao cortar cobrança de falta no início da vitória por 1 a 0 sobre o Joinville, em 31 de outubro, Felipe foi atingido no rosto por um chute involuntário de Naldo. O choque provocou uma fratura no local. O atacante precisou passar por cirurgia e só volta aos gramados em 2016. Enquanto isso, a Macaca vai se virando como dá sem ele. 


- O Felipe é o tipo de jogador que só quem está dentro de campo, sabe do potencial e da importância dele. A aplicação tática do Felipe é incrível e uma coisa natural. Ele se doa muito dentro de campo - destacou o zagueiro Ferron, companheiro de Azevedo desde o Sport, em 2014. 
Com a responsabilidade de recompor a marcação e desafogar o time na saída de bola pela direita, Felipe Azevedo era peça essencial na engrenagem alvinegra. O papel tático dele fica ainda mais valorizado diante das características de Clayson, que assumiu a camisa 7 a partir da derrota por 1 a 0 para Internacional - também foi titular diante de Figueirense (revés) e Flamengo (empate). 
Clayson tem um perfil diferente, mais ofensivo. Com ele em campo, a Ponte pode até ganhar em ousadia, com jogadas individuais, mas perde na "pegada". A recomposição fica comprometida. Quem já tentou desempenhar a função admite a dificuldade de manter o nível do dono da posição. 
- Dei dois piques ali e senti a pressão (risos). O Felipe vinha fazendo um excelente campeonato. Infelizmente aconteceu esse acidente e ele não pode mais ajudar a gente. É buscar a vitória contra o Avaí para acabar com esse retrospecto - afirmou Alexandro, que substituiu Azevedo contra o Atlético-MG, pela 32ª rodada, quando o titular estava suspenso, e a Macaca perdeu por 2 a 1. 
Além de Clayson, Diego Oliveira e Keno são as outras opções para tentar suprir a ausência de Felipe Azevedo. 


Matéria  de 26/11/2015

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