No final de semana do dia 28 aconteceu na SABE (sociedade dos amigos da Estufa II), em Ubatuba, o batizado e a troca de graduações dos alunos do projeto LADO A LADO, que frequentam as aulas de capoeira, a dois anos com o contra mestre Leco.
Como na vida e em todos outros esportes, a capoeira se divide em fases e cada fase com suas características bem definidas: iniciantes, avançados, formados e assim por diante. Hoje muito se fala nas rodas e aulas de capoeira sobre quais são as cores certas da graduação e quantas são as graduações exatas, do tempo entre cada uma delas, além da veracidade da graduação de cada capoeirista e se ele é competente mesmo para ter tal graduação.
Não tenho a pretensão de dar um ponto final a discussão, mas gostaria de compartilhar a minha experiência com todos.
No meu ponto de vista, a graduação é uma maneira de incentivar e parabenizar o aluno pelo esforço nos treinos. Com o passar do tempo e dependendo da dedicação do capoeirista vêm os graus, que significa a caminhada que o capoeirista fará para se tornar um professor e nesta caminhada haverá uma cobrança maior e um olhar mais crítico em relação ao desempenho do aluno.
Este olhar é mais subjetivo do que parece.
No meu ponto de vista, a graduação é uma maneira de incentivar e parabenizar o aluno pelo esforço nos treinos. Com o passar do tempo e dependendo da dedicação do capoeirista vêm os graus, que significa a caminhada que o capoeirista fará para se tornar um professor e nesta caminhada haverá uma cobrança maior e um olhar mais crítico em relação ao desempenho do aluno.
Este olhar é mais subjetivo do que parece.
Mas o que eu quero dizer com isso? Quero mostrar que precisa haver um diálogo entre o mestre e o professor ou instrutor sobre a busca que se propõe a fazer na capoeira. De que forma isso acontece? Através do companheirismo e amizade através dos anos de convivência, muitas vezes não importa jogar a melhor capoeira, ser o mais valente ou vencedor de muitos campeonatos, o que importa no fundo é o capoeira apoiar um mestre pela vida inteira. E isso já lhe vale o título na opinião do mestre e devemos respeitar essa subjetividade, devemos respeitar que um mestre tenha o direito de graduar seu aluno pelo que os dois viveram juntos e assim prosseguirem em vossas caminhadas.
Resumindo, na capoeira não importa raça ou crença, o relevante é o presente que o mestre dá ao aluno, que é o reconhecimento de seu tempo na capoeira e que agora ele pode dar o próximo passo seguro dos ganhos de conhecimentos através da convivência com seu mestre.
As imagens que acompanham o texto são do contra mestre Leco que preparou, tingiu uma por uma, as cordas que foram dadas aos alunos no batizado e na troca de graduações. Um trabalho que despende tempo, dedicação e principalmente carinho a cada um do seus amigos. Assim como contra mestre Leco,vários mestres pelo Brasil e pelo mundo tem a mesma preocupação e o mesmo amor pelos seus alunos, porque não dizer pelos seus amigos.
Independente do tamanho do seu grupo ou fama do seu mestre, valorize a capoeira e sua graduação, pois foi com grande apreço que ela lhe chegou as mãos.
Parabéns Contra Mestre e aos seus alunos e que muitos outros venham por aí. Axé.
Por Emanuel Capoeira Ubatuba
Comentários
Postar um comentário